quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Carta de Christopher Hitchens aos ateus americanos
Caros companheiros descrentes,
Nada me impediria de me juntar a vocês exceto a perda da minha voz (ao menos a voz falada) que por sua vez é devida à longa discussão que no momento estou tendo com o espectro da morte. Ninguém jamais ganha esse debate, embora haja alguns sólidos argumentos a serem feitos enquanto a arguição continua. Eu descobri, enquanto o inimigo se torna mais familiar, que todo o apelo especial por salvação, redenção e libertação sobrenatural me parece ainda mais oco e artificial do que antes. Espero ajudar a defender e passar adiante as lições disso para muitos anos vindouros, mas por agora encontro minha confiança melhor aplicada em duas coisas: as técnicas e princípios da ciência médica avançada, e a camaradagem de inúmeros amigos e da família, todos eles imunes ao falso consolo da religião. São essas forças entre outras que acelerarão o dia em que a humanidade se emancipará das algemas mentais da subserviência e da superstição. É nossa solidariedade inata, e não algum despotismo celeste, que é a fonte da nossa moralidade e do nosso senso de decência.
Esse sentido essencial de decência está sendo ultrajado todos os dias. O nosso inimigo teocrático está à plena vista. Em múltiplas formas, ele se estende desde a evidente ameaça de mulás armados com artefatos nucleares às insidiosas campanhas para termos absurdas pseudociências ensinadas nas escolas americanas. Mas nos últimos anos, houve sinais animadores de uma genuína e espontânea resistência a essa baboseira sinistra: uma resistência que repudia o direito de valentões e tiranos de fazer a absurda alegação de que deus está do lado deles. Ter tido um pequeno papel nessa resistência foi a maior honra da minha vida: o padrão e propósito de todas as ditaduras é a rendição da razão ao absolutismo e o abandono do questionamento crítico e objetivo. O apelido vulgar para esse delírio letal é religião, e nós temos que aprender novas formas de combatê-la na esfera pública, da mesma forma que aprendemos a nos libertar dela na nossa vida privada.
Nossas armas são a mente irônica contra a literal; a mente aberta contra a crédula; a busca corajosa pela verdade contra as forças amedrontadas e abjetas que querem colocar limites à investigação (e que estupidamente alegam que já temos toda a verdade de que precisamos). Talvez acima de tudo, nós afirmamos a vida acima dos cultos à morte e ao sacrifício humano e temos medo, não da morte inevitável, mas de uma vida que é limitada e distorcida pela necessidade patética de oferecer uma adulação acéfala, ou a triste crença que as leis da natureza respondem a lamúrias e encantamentos.
Como herdeiros de uma revolução secular, os americanos ateus têm uma responsabilidade especial para defender e segurar a Constituição que patrulha as fronteiras entre igreja e Estado. Isso, também, é uma honra e um privilégio. Acreditem em mim quando digo que estou presente junto a vocês, mesmo que não corporeamente (e apenas metaforicamente em espírito…). Determinem-se em reforçar o muro laico do sr. Jefferson. E não mantenham a fé.
Sinceramente,
Christopher Hitchens
Fonte:ALPHA-Ateus,Livres Pensadores,Humanistas e Agnósticos
Nada me impediria de me juntar a vocês exceto a perda da minha voz (ao menos a voz falada) que por sua vez é devida à longa discussão que no momento estou tendo com o espectro da morte. Ninguém jamais ganha esse debate, embora haja alguns sólidos argumentos a serem feitos enquanto a arguição continua. Eu descobri, enquanto o inimigo se torna mais familiar, que todo o apelo especial por salvação, redenção e libertação sobrenatural me parece ainda mais oco e artificial do que antes. Espero ajudar a defender e passar adiante as lições disso para muitos anos vindouros, mas por agora encontro minha confiança melhor aplicada em duas coisas: as técnicas e princípios da ciência médica avançada, e a camaradagem de inúmeros amigos e da família, todos eles imunes ao falso consolo da religião. São essas forças entre outras que acelerarão o dia em que a humanidade se emancipará das algemas mentais da subserviência e da superstição. É nossa solidariedade inata, e não algum despotismo celeste, que é a fonte da nossa moralidade e do nosso senso de decência.
Esse sentido essencial de decência está sendo ultrajado todos os dias. O nosso inimigo teocrático está à plena vista. Em múltiplas formas, ele se estende desde a evidente ameaça de mulás armados com artefatos nucleares às insidiosas campanhas para termos absurdas pseudociências ensinadas nas escolas americanas. Mas nos últimos anos, houve sinais animadores de uma genuína e espontânea resistência a essa baboseira sinistra: uma resistência que repudia o direito de valentões e tiranos de fazer a absurda alegação de que deus está do lado deles. Ter tido um pequeno papel nessa resistência foi a maior honra da minha vida: o padrão e propósito de todas as ditaduras é a rendição da razão ao absolutismo e o abandono do questionamento crítico e objetivo. O apelido vulgar para esse delírio letal é religião, e nós temos que aprender novas formas de combatê-la na esfera pública, da mesma forma que aprendemos a nos libertar dela na nossa vida privada.
Nossas armas são a mente irônica contra a literal; a mente aberta contra a crédula; a busca corajosa pela verdade contra as forças amedrontadas e abjetas que querem colocar limites à investigação (e que estupidamente alegam que já temos toda a verdade de que precisamos). Talvez acima de tudo, nós afirmamos a vida acima dos cultos à morte e ao sacrifício humano e temos medo, não da morte inevitável, mas de uma vida que é limitada e distorcida pela necessidade patética de oferecer uma adulação acéfala, ou a triste crença que as leis da natureza respondem a lamúrias e encantamentos.
Como herdeiros de uma revolução secular, os americanos ateus têm uma responsabilidade especial para defender e segurar a Constituição que patrulha as fronteiras entre igreja e Estado. Isso, também, é uma honra e um privilégio. Acreditem em mim quando digo que estou presente junto a vocês, mesmo que não corporeamente (e apenas metaforicamente em espírito…). Determinem-se em reforçar o muro laico do sr. Jefferson. E não mantenham a fé.
Sinceramente,
Christopher Hitchens
Fonte:ALPHA-Ateus,Livres Pensadores,Humanistas e Agnósticos
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A busca pelos nossos irmãos no Cosmos
Desde
a invenção da luneta no século XVII, adquirimos uma grande admiração e
curiosidade pelo universo, seu tamanho e seus mistérios, através da luneta de
Galileu olharam pela primeira vez o céu com uma perspectiva diferente. As
primeiras observações astronômicas revelaram que Vênus era semelhante à terra
tanto no tamanho quanto na atmosfera, por séculos Vênus foi considerado por
muitos como planeta irmão da terra e possivelmente teria nuvens de agua e
haveria uma superfície pantanosa habitada por dinossauros. Com o passar do
tempo às missões ao planeta revelaram que Vênus era na verdade um inferno com
uma atmosfera densa, constituída principalmente de dióxido de carbono. Então
muito começaram a depositar suas esperanças de encontrarem vida no planeta Marte.
O
astrônomo amador Percival Lowell, através de observações da época, supôs que em
Marte haveria canais que transportavam agua que se derretia das calotas
polares, para os habitantes de Marte. Três anos depois com a publicação do
livro de ficção-cientifica de H. G. Wells, A
guerra dos Mundos, deu-se inicio a uma Martemania, muitas pessoas gostariam
que houvesse vida em Marte, outras não. Esses pensamentos ficaram na cabeça de
pessoas por muitos anos, surgiram muitas especulações de como serias os
marcianos, Como seriam? Como viviam? Imaginava-se que os marcianos seriam seres
inteligentes com tecnologia avançada, mas, assim como Vênus não foi detectado
nenhum sinal de vida inteligente em marte.
Segundos alguns ufólogos, existem evidencias de que há milhares de anos fomos
suposta mente visitados por seres extraterrestres. Desde a metade do século XX,
muitos relatos de supostas abduções por O.V.N.I.s, e muitas teorias conspiratórias
sobre a Área 51, nas ultimas décadas esses relatos vem aumentando e também a
busca por vida inteligente. Em 1977 um misterioso sinal foi recebido aqui na
Terra e é considerado até hoje o único sinal que possa ter sido emitido por uma
civilização distante. O tempo total de detecção foi de exatos 72 segundos e sua
intensidade eram tão grandes que ultrapassou o limite da escala preparada para
as observações. O sinal veio da constelação de Sagitário e tinha a frequência
de 1420.4556 MHz, correspondente à famosa linha de 21 cm do hidrogênio, também
chamada de “janela da água” em radioastronomia, isso porque o hidrogênio é o
elemento mais abundante no universo,acredita-se que essa também seja a
frequência mais óbvia para se tentar algum contato com outras civilizações,
tanto para transmissão como para recpção de sinais. Desde as primeiras observações astronômicas até as missões espaciais atuais, foi descoberto muito a respeito do Universo, imaginamos civilizações espaciais inteligentes em nossos planetas vizinhos, alguns de nos foram pessimistas e deduziram que não há vida inteligente no Universo, outros foram otimistas, e encararam o fato de não haver vida inteligente no nosso sistema solar, e começaram a investigar e procurar vida inteligente. Hoje, temos sondas feitas por humanos além da fronteira do sistema solar avançando para o infinito levando um pouco de nossa história. Acho importante consideramos que vivemos em um planeta, um dos oito em nosso sistema solar. Estes planetas orbitam um estrela comum, entre as 500 bilhões de estrelas da Via Láctea, que é apenas uma galáxia entre as trilhões das galáxias existentes no Universo. Agora, imagine que em cada uma dessas galáxias existam em media 500 bilhões de estrelas, muitas dessas estrelas tem planetas orbitando ao seu redor, e que possivelmente um desses planetas abriga vida, inteligente ou não. Seria um absurdo que os humanos são os únicos seres com inteligência no Universo. Termino essa leitura com uma pergunta que eu considero clássica: Será que estamos realmente sozinhos no Universo?
Myqueas B. Wyllys
sábado, 8 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
NASA: Voyager chega à fronteira do espaço interestelar

O programa de exploração espacial Voyager — que originalmente enviou duas espaçonaves para explorar Júpiter e Saturno — comemorou 35 anos desde o seu lançamento. E, de acordo com a NASA, quase como uma forma de celebrar o feito a nave número 1 entrou em uma região distante do Sistema Solar, a qual pode ser a última fronteira para que a missão alcance o espaço interestelar.
Segundo a publicação, a Voyager 1 chegou a uma região que, devido ao alinhamento entre o campo magnético solar e o campo magnético interestelar, é chamada de “magnetic higway” (ou via magnética, em tradução livre). Esse alinhamento permite que partículas carregadas provenientes da heliosfera — espécie de bolha formada pelo campo magnético solar — escapem para o espaço interestelar e que as partículas presentes nesse espaço penetrem.
A NASA acredita que, uma vez que a nave ultrapasse essa barreira, a direção do campo magnético provavelmente mudará, permitindo que seja possível determinar o exato momento em que a Voyager entre no espaço interestelar. A Voyager 1 é o objeto construído pelo homem que se encontra mais distante da Terra — tendo viajado quase 18 bilhões de quilômetros — e sua entrada no espaço interestelar pode demorar de alguns meses até um par de anos.
Fonte: NASA
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/33598-nasa-voyager-chega-a-fronteira-do-espaco-interestelar.htm#ixzz2EIKPJkHv
NASA cria página para reafirmar: o mundo não acaba daqui a 3 semanas

Faltam praticamente três semanas para o dia 21 de dezembro. A data recebeu ainda mais atenção este ano por trazer um significado apocalíptico: neste dia, seria o fim do mundo. Uma das teorias mais conhecidas quanto a isso está no término do calendário Maia — e, a partir dela, diversas suposições começaram a aparecer.
Em meio a tantas especulações quanto ao fim do nosso planeta, a NASA lançou um vídeo na internet há alguns meses denominado “12-21-2012 Just Another Day” (em tradução livre “21-12-2012 Apenas outro dia”), em que o cientista Don Yeomans desmentia todos os cenários apocalípticos previstos para este ano.
No entanto, com a “data apocalíptica” mais próxima, a agência espacial americana se viu na obrigação de criar uma seção em seu site denominada “Beyond 2012: Why the World Won’t End” (“Além de 2012: Por que o mundo não vai acabar”). Neste espaço, são explicadas e desmistificadas as teorias sobre o fim do nosso mundo — inclusive quanto a um possível planeta Nibiru que estaria em uma rota direta para se chocar com a Terra.
Crianças estão assustadas com a história
O cientista da NASA, David Morrison, afirmou que anda perturbado devido às cartas que chegam na agência, muitas delas de crianças que estão com medo que o mundo realmente acabe no dia 21 de dezembro. Para ele, esta seria a pior parte de toda a farsa quanto ao “apocalipse” de 2012.A agência espacial americana acredita ainda que as pessoas deveriam, na verdade, estar mais preocupadas com as mudanças climáticas e as consequências disso do que com um alinhamento de planetas — outra teoria que, se acontecer, não trará nenhum problema para nós.
Por fim, a NASA declarou abertamente que a Terra não está em perigo e que qualquer declaração contrária a isso não é verdadeira. Além disso, o planeta Nibiru não existe e toda essa catástrofe já tinha sido prevista para 2003 — contudo, ainda estamos aqui para contar a história.
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