terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aniversário de Edwin Hubble

Hoje seria o aniversário de Edwin Hubble (1889-1953)  


Edwin Powell Hubble era advogado de formação, mas sua dedicação à Astronomia acabou lhe roubando mais tempo que a carreira legal.

Foi também onde Hubble foi mais bem sucedido, tornando-se um do mais importantes astrônomos do século XX, a ponto de seu nome hoje estar associado ao mais famoso telescópio espacial – o segundo projeto mais caro de toda a história da ciência.

Hubble nasceu em 20 de novembro de 1889 numa pequena cidade do interior do Missouri, nos Estados Unidos. Com o avô aprendeu a gostar de Astronomia e viveu a ascensão de seu país à condição de potência mundial, durante a década de 1910.

Aos 21 anos, Hubble ganhou uma bolsa para estudar Direito em Londres, voltando aos Estados Unidos após se tornar bacharel. Ele jamais fez o exame da Ordem dos Advogados, necessário para exercer a profissão. Hubble gostava mesmo era de Astronomia, e sua formação em Direito fora apenas para agradar o pai.

Aos 24 anos mudou-se para Chicago e foi trabalhar no Observatório de Yerkes, que possuía um telescópio refrator (luneta) de um metro de diâmetro, o maior já construído. Sua persistência e dedicação o fizeram ser convidado, mais tarde, para um cargo no Observatório de Monte Wilson, perto de Los Angeles, na Califórnia. Ali Hubble terminou seu doutorado em Astronomia.

Em 1917, com a Primeira Guerra Mundial, Hubble alistou-se no Exército e graças a sua excelente forma física e igual pontaria, serviu junto as tropas aliadas na França, no posto de major, mas sem nunca ter ído ao campo de batalha.
HUBBLE jamais definiu uma teoria sobre a EXPANSÃO DO UNIVERSO
Ao voltar para o Monte Wilson, Hubble dedicou-se a observação das galáxias, propondo um sistema de classificação que as subdivide em quatro grupos principais, segundo sua forma. Foi ele quem confirmou, incontestavelmente, que a Via Láctea é apenas uma entre bilhões de outras galáxias, que são como verdadeiros “universos-ilha” – centenas de bilhões de estrelas unidas gravitacionalmente.
Lei de Hubble
HUBBLE ESTUDOU A LUZ emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido em laboratório. Esse fenômeno, uma conseqüência do chamado Efeito Doppler, ocorre quando a fonte e o observador se movem. Quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando fonte e observador se aproximam.
Animação produzida pela NASA mostra o desvio para o vermelho (e para o azul) conforme um objeto se afasta (ou se aproxima) de nós a grandes velocidades.
Em outras palavras, se uma galáxia estiver se aproximando, sua luz se desloca para o azul. Se estiver se afastando, para o vermelho. Em qualquer caso, a variação relativa do comprimento de onda é proporcional à velocidade da fonte.

Hubble deduziu que as galáxias se afastam umas das outras (desvio para o vermelho) e que a velocidade de distanciamento é tanto maior quanto maior a distância entre elas. Ele usou métodos precisos para determinar uma relação entre o deslocamento do comprimento de onda e a distância de uma galáxia. Essa relação que entrou para a história da ciência como a Lei de Hubble.

À sua revelia, a Lei de Hubble foi usada por aqueles que defendiam a expansão do Universo (Hubble jamais definiu uma teoria sobre isso). Hoje sabemos que o Efeito Doppler é apenas uma aproximação – é o próprio espaço quem cresce, aumentando o comprimento de onda e arrastando as galáxias. Muitos dos estudos quantitativos sobre a origem do Universo nasceram das idéias de Hubble aliadas as equações de Einstein. Edwin Hubble faleceu no ano de 1953. 

Fonte: http://www.zenite.nu/

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Esta é a realidade

IV - Evento Cosmos: dia 01 e 02 de Dezembro

Sagan foi um homem sempre a frente de seu tempo, uma pessoa sem medo de errar e que ensinou gerações adquirirem amor pela ciência e o planeta.
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 — Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrônomo, cosmólogo, autor, escritor de ficção científica e um grande divulgador científico norte-americano[2]. Ele passou grande parte da carreira como professor da universidade Cornell, onde era diretor do laboratório de estudos planetários. Ele é autor de mais de 600 publicações científicas, e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo, fundou a instituição de pesquisas SETI, fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência exobiologia.

Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.

Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contato, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
Sobre a série
Cosmos - foi uma série de TV realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS em 1980. A série Cosmos é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados.

Descrição
Carl Sagan foi o criador da série televisiva Cosmos, que foi lançada no Brasil em 1982 e obteve grande sucesso no mundo inteiro. O tema principal da série era a Ciência e as relações dela com a vida na Terra e em seus episódios foi possível conhecer um pouco mais sobre os outros planetas, quasares e questões ecológicas que afetam diretamente a sobrevivência da raça humana no planeta.
O grande mérito da série e do cientista foi ter antecipado problemas ambientais que nos afetam hoje em dia, como o efeito estufa e o aquecimento global. Pré-Programação do evento
Sujeito a alterações

Dia 1/12
13h00 – Bate papo com Danilo Beyruth
Danilo Beyruth é um ilustrador e quadrinista brasileiro, responsável pela quadrinização de O Astronauta Magnetar. (Em confirmação)

14h00 – Exploração e Colonização: o Sistema Solar e Além: A humanidade sempre explorou, fazendo as mais importantes descobertas que alteraram profundamente nosso modo de vida. A nova fronteira da exploração é o espaço, e se não possuímos ainda as fabulosas naves da ficção científica, com nossos robôs e telescópios temos realizado uma nova era de descobrimentos que revolucionaram nosso entendimento do universo e de nosso lugar nele. Nesta palestra são abordadas as histórias dessas viagens de descobrimento, os meios com que foram realizadas, e o que está por vir no futuro próximo.
Renato Azevedo

15h00 – Planeta terra - a relação entre o ser humano e o ecossistema - Um dos temas mais discutidos atualmente nas mídias e meios de comunicação é o meio ambiente, propostas de recuperação e preservação ambiental, conceitos de sustentabilidade, ideias novas, grandes e pequenas, para a solução ou pelo menos a mitigação de problemas ambientais causados pelo próprio ser humano. Mas, tais propostas são viáveis? Será possível manter o desenvolvimento tecnológico e o crescimento populacional diminuindo os impactos causados ao ecossistema? Quanto tempo o planeta resiste? Convidamos a todos a discussão e reflexão.
Melina Alvarez

16h00 – Vida na Terra e Vida Extraterrestre: Poucas coisas na Terra são tão fascinantes quanto à diversidade de seres vivos que a povoa. E um dos maiores mistério da ciência é como a vida teria surgido. Embora hoje já se tenha uma idéia de quando a vida terrena começou, ainda não sabemos como esse fenômeno tão singular teve origem. O mistério torna-se ainda maior se pensarmos na vida não apenas no nosso planeta, mas no universo. Seria a vida um fenômeno universal ou localizado? Seria ela a regra no
cosmo ou uma grande exceção? É possível que haja vida em outros planetas? Existem seres extraterrestres? Se sim, eles seriam parecidos conosco? Existiria vida em Marte?
Átila Oliveira

17h00 – “Planetas extrasolares”: Há muito a humanidade tem questionado se existiriam planetas fora do nosso Sistema Solar, se seriam parecidos com a Terra e se neles poderia haver vida. Com o avanço da tecnologia as descobertas nesse campo têm crescido a uma velocidade espantosa, e mais de 800 planetas extrasolares já foram descobertos até o momento. Quais suas características? Como são seus sistemas planetários? Estão em órbita de estrelas parecidas com nosso Sol? Poderiam abrigar vida? Tais questões serão discutidas nesta palestra, bem como as mais recentes descobertas.
Silvia Reis

18h00 - Apocalipse: Quais as verdadeiras causas do fim do mundo? Elas não estão escritas em tábuas de argila ou em algum documento. Elas são os atos do dia-a-dia do ser humano. Neste bate papo, confira o que pode levar a humanidade ao seu verdadeiro fim.
Alan Uemura e Átila Oliveira

Dia 2/12
13h00 – Presente de um Mundo Distante - Lançada como um bilhete dentro de uma garrafa no imenso oceano cósmico, a mensagem do disco dourado na Voyager diz muito mais a respeito do anseio da raça humana em encontrar aqueles que, não importa o quão avançados (ou não) sejam, poderão ser considerados seus iguais. Somos todos poeira das estrelas, lançando olhares assombrados e esperançosos para a imensidão do universo.
Douglas Camillo-Reis

14h00 – Clonagem: Pessoas criadas genéticamente seriam as melhores para a exploração espacial? Como a ficção vê esta questão?
Samir

15h00 – Microorganismos e Viagens Espaciais: Além de serem as mais antigas formas de vida, os seres unicelulares (constituídos por uma única célula) estão literalmente por toda parte: da água que bebemos e o ar que respiramos ao interior de todos os seres multicelulares. Nas palavras do paleontólogo norte-americano Stephen Jay Gould (1941-2002): “As bactérias representam o grande sucesso da história da trajetória da vida. Elas ocupam domínio mais amplo de ambientes e possuem variabilidade bioquímica maior que qualquer outro grupo. São adaptáveis, indestrutíveis e surpreendentemente diversificadas”. Em seu livro “Microcosmos” (2004) Lynn Margulis (1938-2011), microbióloga e ex-esposa de Carl Sagan, defende que os microorganismos seriam os grandes “condutores” da evolução da vida na Terra. Além disso, alguns dos mais simples desses seres, denominados extremófilos, vivem em locais cujas características físico-químicas seriam letais para qualquer forma de vida mais complexa. Os microorganismos são de fato os verdadeiros senhores do planeta.
Átila Oliveira

16h00 – Palestra “Vida e morte das estrelas”: Ao olharmos para o céu noturno podemos observar as estrelas, que nos parecem belas, eternas e imutáveis. Mas na verdade o universo está em constante transformação. As estrelas são todas iguais? Qual seu tempo de vida? Como nascem e morrem? Conheça mais sobre esses astros, suas características como composição química e temperatura, e descubra que somos todos “Poeira de estrelas”.
Silvia Reis

17h00 – Explorando o Sistema Solar e Além: Viagens espaciais tripuladas - O ser humano sempre teve o impulso inato de explorar, e graças a isso saímos das cavernas, realizamos as grandes navegações e descobrimentos, e já começamos a explorar nosso sistema solar. Seguindo o "pequeno passo" de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua na missão Apollo 11, será apresentado um histórico das principais missões espaciais já realizadas, além de projeções para o futuro.
Renato Azevedo

18h00 – Fator humano na exploração espacial: O que é necessário para o homem viajar pelo espaço. As grande ameaças a uma missão espacial estão no bem-estar mental da tripulação e a forma como os astronautas irão interagir uns com os outros.
Alan Uemura

Local: Planetário Municipal de São Paulo e Escola Municipal de Astrofísica
Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 3
Moema / Ibirapuera, São Paulo
Parquedoibirapuera.com

Fonte: http://www.aumanack.com.br

domingo, 18 de novembro de 2012

É o fim do “Deus seja louvado”!


Os críticos querem tirar a palavra ‘Deus’ da Constituição, querem tirar os crucifixos de órgãos públicos e, agora, querem tirar a frase religiosa do dinheiro... Curioso isso! Pois é uma forma de censura! A boa-democracia, por outro lado, quer acolher a todos. E quer evitar a exclusão de grupos – ainda que pequenos.

E se é assim: o correto não é censurar a expressão religiosa que se mostra nas notas. Ora, boa parte do povo que usa essas notas é composta por religiosos. Por isso, é mais indicado, é justo, não tirar a ‘expressão cultural’ de uns, mas abrir espaço para a ‘expressão cultural’ dos outros, dos outros grupos: quer de outras religiões ou mesmo de vertentes ateias.

Ou seja, tirar crucifixos e a palavra ‘Deus’ dos objetos públicos agrada a um grupo enquanto ofende a outro. É censura, é injusto, é pouco democrático. É autoritário! Pois se fosse feito um referendo, uma consulta popular no Brasil, o povo escolheria por manter a frase religiosa como expressão de sua fé. Por isso, é autoritária a retirada da frase, pois não tem o consentimento do povo – “povo do qual emana todo poder”.

Mais equilibrado seria que os diversos grupos tivessem o mesmo acesso aos mesmos espaços. Não importa se nas notas terá que ser escrito: “Deus seja louvado” ao lado de “deus não existe” e, ainda, “Incontáveis são os deuses deste mundo”. Pouco importa qual a sua opinião e crença acerca da religião. O que importa é que, dentro da Democracia, sua liberdade cultural (política, científica, artística e religiosa) esteja assegurada a todo custo.

Sim, o Estado é laico, mas as pessoas não! As pessoas, dos mais diversos seguimentos culturais, devem ser respeitadas. Por isso, é mais aconselhável que o dinheiro traga frases que representem as vertentes religiosas e ateias ao mesmo tempo, do que fazer censura a um grupo gigante para agradar a um grupo pequeno. Democracia, que se lembre para terminar: é uma tentativa de equidade para com todos, todos.


Fonte: http://www.jcnet.com.br

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pra não dizer que não falei das flores

 Nem todas as flores tem a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte. Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente. Por mais independente que a pessoa seja, ela sempre vai precisar do ar pra viver. Sonhe com a vida, mas não perca a vida por um sonho.
Bob Marley

Entrevista exclusiva com Paul Zaloom, o Beakman

Texto e perguntas por Rafael Ligeiro. Colaborou Thiago Ligeiro

O ator Paul Zaloom (foto acima) é o intérprete do cientista Beakman
Crédito: zaloom.com/Howard Wise

Paul Zaloom tem muitas histórias para contar. Um mundo de histórias. Formado bonequeiro – manipulador de marionetes, se preferir – nos anos 70, Zaloom é um bem sucedido satirista político do teatro norte-americano. Contudo o personagem que tornou esse nova iorquino conhecido mundialmente não tem nada a ver com política. Tampouco começou no teatro. Trata-se do maluco e divertido cientista Beakman, estrela da série de televisão O Mundo de Beakman.
Com 91 episódios gravados entre setembro de 1992 e dezembro de 1997, O Mundo de Beakman foi uma das séries infantis mais premiadas da TV dos Estados Unidos. Apenas no Emmy Awards, principal premiação da televisão mundial, recebeu 23 indicações e ganhou três estatuetas. Sucesso que não se restringiu à crítica: o programa caiu no gosto do público; inclusive o adulto. “52% da audiência do programa nos Estados Unidos era composta por adultos”, afirma Zaloom. “Os adultos sabiam que podiam entender a ciência no programa já que era destinado às crianças”.
Por conta de tudo isso, não estranhamente O Mundo de Beakman chegou a ser transmitido em mais de 90 países. Entre os quais, o Brasil – onde, claro, obteve enorme sucesso. Aliás, a série ainda é transmitida por aqui em TV aberta: pela Rede Cultura, de segunda a quarta, a partir das 19h30 (horário de Brasília).
Aos 60 anos, pai de Amanda e avô de duas garotas, Mabel e Sadie, Paul Zaloom continua na ativa. Porém longe das telinhas: no teatro. Inclusive como Beakman. Entre junho e julho, Zaloom apresentou-se em dois eventos no Brasil. E aproveitou a estadia para conhecer o Museu de Arte de São Paulo (MASP). “É um lugar incrível e memorável”, relata o ator.
No último dia quatro, Zaloom concedeu uma entrevista com exclusividade ao Astro PT. Falou sobre o programa de TV que o consagrou, a carreira como satirista político, a estranha faculdade que frequentou, seu interesse pela ciência e muito mais.
Fato: O jaleco verde e a peruca de Beakman não foram usados durante a entrevista. Mas simpatia e bom papo, duas características marcantes do personagem, estiveram presentes.

Astro Pt: Pouco antes de vir ao Brasil você disse que tinha interesse em saber por que o Beakman era tão popular por aqui. Encontrou a resposta? 
Paul Zaloom: Não, mas continuo perguntando! Suspeito que não foi apenas o conteúdo científico, mas algo sobre o espírito anárquico do programa que realmente agrada às pessoas no Brasil.

Astro Pt: Como foi sua estadia em São Paulo? Conheceu algum lugar da cidade?
Paul Zaloom: Eu pude visitar o Museu de Arte de São Paulo (MASP), que é um lugar incrível e memorável. Em particular, gostei dos dois El Grecos, o tremendo (Paul) Cezanne, o alucinante Hieronymus Bosch e uma belíssima exposição de fotografia brasileira.

Astro Pt: Quais eram seus principais trabalhos antes da oportunidade de atuar como Beakman?
Paul Zaloom: Tenho feito shows de marionetes para adultos por muitos anos. O conteúdo é principalmente voltado à sátira social e política, com foco na política externa norte-americana, profanação do meio ambiente, e meu próprio papel hipócrita em colaborar com uma sociedade que eu critico tão veementemente.

Astro Pt: Vi uma declaração, atribuída a ti, de que você foi o único “louco” a aceitar o papel de Beakman. Procede tal informação? Se sim, por que foi “loucura”?
Paul Zaloom: Penso que não foi exatamente isso que eu disse. O que provavelmente quis dizer foi que eles descobriram o mais louco lunático que poderiam encontrar para interpretar o papel. Ajudou o fato de ser um ator iconoclasta e excêntrico (e único!) para fazer um bom trabalho no papel.

Astro Pt: O Mundo de Beakman possui algumas características bastante marcantes, entre as quais, mais de mil efeitos sonoros por episódio e câmeras fixas no estúdio. Como esses padrões técnicos foram definidos? Você participou desse processo?
Paul Zaloom: As câmeras não se moviam de jeito algum. Nada de zoom ou câmeras em grua. Elas ficavam fixas com lentes de ângulo bem amplo e nós ficávamos tão perto delas que praticamente as tocávamos. Ao invés das câmeras se mexendo, nós, apresentadores (Rato Lester, a assistente de laboratório e Beakman), nos movíamos de câmera para câmera, criando um olhar cinético e estranho, que era único para a televisão naquele tempo. O diretor Jay Dubin foi o inventor e o mentor deste olhar.


Beakman (Zaloom) entre o Rato Lester (interpretado por Mark Ritts, morto em 2009) e a assistente Phoebe (Senta Moses). Elenco da quarta – e última – temporada da série.
Crédito: Divulgação/Sony Pictures Television
Astro Pt: Há um episódio (“Blood, Beakmania & Dreams”) no qual Lester caiu após tentar sentar em uma cadeira. A Josie (a primeira das três “assistentes de laboratório” do programa) riu bastante. Tudo aquilo me pareceu extremamente natural, não propriamente encenado. Embora vocês seguissem um roteiro, era comum que alguns erros e improvisos fossem ao ar?
Paul Zaloom: Nós tínhamos uma regra: você não está permitido a parar no meio de uma tomada porque algo deu errado. Por quê? Porque muitas vezes os erros eram engraçados. Então nós os incluíamos na versão final do programa.

Astro Pt: Você afirma que na sua infância se sentia atraído por ciências naturais e dinâmica (física). Após o programa, outros assuntos, como astronomia, também passaram a causar-lhe interesse?
Paul Zaloom: Sou curioso sobre todos os aspectos do que acontecem em nosso universo. O programa despertou meu interesse em muitos aspectos que a ciência nos proporciona em uma maneira de olhar para a existência.

Astro Pt: Você trabalhou com públicos mais jovens em Mundo de Beakman, mas também desempenhou papéis com temas mais sérios, como a política, em obras como Dante’s Inferno. Qual destes gostou mais?
Paul Zaloom: Gosto deles igualmente. Eu amo atuar para as crianças no palco e na televisão, assim como é um grande privilégio atuar para adultos no palco e no cinema.

Astro Pt: Ao contrário do que muitos imaginam, O Mundo de Beakman também foi um enorme sucesso entre adultos. Até qual ponto esse resultado pode ter vindo pelo fato de que esses adultos foram crianças refreadas e viram em seu programa algo inovador?
Paul Zaloom: Eu não sei o que você quis dizer com crianças refreadas. De qualquer modo, aqui vai uma resposta: 52% da audiência (do Mundo de Beakman) nos Estados Unidos era composta por adultos. Por quê? Porque os adultos sabiam que podiam entender a ciência no programa já que era destinado às crianças. Nós não podemos nos intimidar pelo que nós entendemos como dificuldade para entender a ciência. Sabemos que um programa infantil poderia deixá-la, ao menos, mais compreensível. Inúmeros adultos me dizem que esse era o motivo pelo qual assistiam o programa, assim como pelo humor esquisito e pelo seu estilo visual estranho.
Nota: Após a resposta, expliquei a Paul o que quis dizer com refreadas: pessoas que durante a infância eram privadas pelos pais, por exemplo, de efetuar experiências científicas, semelhantes às que o próprio Zaloom executava em O Mundo de Beakman. A pergunta seguinte foi baseada nessa observação.

Astro Pt: Carl Sagan dizia que “Todas as crianças nascem cientistas, com uma curiosidade inata pelo mundo à sua volta, aplicando um método de tentativa e erro. No entanto, os adultos refreiam essa curiosidade científica inata das crianças. Algumas, poucas, passam pelo sistema de aprendizagem, e continuam entusiasmadas e maravilhadas com o conhecimento científico”. O que pensa sobre essa afirmação?
Paul Zaloom: Penso que é absolutamente verdadeira. E penso que poderíamos facilmente trocar a palavra “cientista” pela palavra “artista”. O problema com nossa educação nos Estados Unidos é o fato dela ser muito focada no que é indicado nos testes e assim por diante. Mas o verdadeiro objetivo da educação é nos ensinar a pensar, tirar conclusões, para criar soluções, ser imaginativo e criativo, intelectualmente corajosos.

Astro Pt: Aliás, por falar em crianças, há uma pergunta inevitável… Você era um bom aluno?
Paul Zaloom: Na maior parte do tempo.

Astro Pt: Você é graduado “bonequeiro” (manipulador de marionetes) pela Goddard College. Li, entre algumas coisas, que você

Zaloom retrata a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética em Crazy As Zaloom, peça teatral de 1982. Sátiras políticas também fazem parte da carreira do ator nova iorquino.
Crédito: zaloom.com/ Jim Moore
entregou apenas um trabalho por lá. E que ninguém se preocupava com um cara que praticava tiro no pátio da faculdade. Foi uma faculdade diferente das outras, não é?
Paul Zaloom: A Goddard College certamente foi um lugar bem maluco. Poderia compartilhar algumas histórias contigo, mas suspeito que você não iria acreditar na maioria delas. No entanto, tive uma grande educação porque me deixavam trabalhar com meus próprios objetos, podendo criar uma vertente educacional que resultou no meu aprendizado de manipulação de marionetes e em habilidades para o teatro, tais quais faço uso hoje.

Astro Pt: A eleição à presidência dos Estados Unidos ocorre em novembro. Até que ponto o apoio a áreas como ciência e a arte está na agenda dos atuais candidatos?
Paul Zaloom: Não muito.

Astro Pt: Você já afirmou que poucas vezes foi reconhecido como o intérprete de Beakman nas ruas. Mas quando você coloca jaleco verde e peruca a situação é bem diferente. Pessoas afirmam que seu personagem influenciou até na escolha da profissão delas. Esperava que um programa de televisão tivesse tamanha influência na vida dessas pessoas?
Paul Zaloom: Não, eu sempre fico muito surpreso quando as pessoas dizem que são cientistas por minha causa. Enquanto gravávamos O Mundo de Beakman, não tínhamos a menor ideia que teria esse tipo de impacto. Eu percebi que estávamos ensinando um pouco de ciência e dando ao público umas boas risadas. Nunca me ocorreu que poderíamos influenciar a vida das pessoas. Isso veio como um grande e bastante agradável choque para mim, e eu sou eternamente grato de ter a oportunidade de influenciar as escolhas das pessoas com relação às carreiras que elas iriam escolher.

Fonte: http://astropt.org

Fatos não ocorridos que povoam a internet -Leões devoram um turista



Pesquisei nos principais sites onde encontramos os boatos de internet (hoax) e as lendas virtuais catalogadas e não encontrei qualquer referência oficial que classificasse este vídeo como seguramente falso. O que existe são várias opiniões pessoais de alguns (poucos) que os defendem como verdadeiros e outros (a maioria) que afirmam serem falsos.

Entre os diversos motivos apresentados como evidência de que este vídeo é uma armação, relaciono abaixo as explicações do repórter Toby Sterling complementadas com minhas próprias observações:

1) O fato do nome do cineasta Antonio Climati estar relacionado com estas filmagens já faz qualquer pessoa, que conhece o seu trabalho, ficar com um pé atrás quanto à veracidade da matéria. Este diretor é conhecido no meio cinematográfico como produtor de vários fakes.

2) Agora vamos dar uma olhada no nome da suposta vítima. Ele é identificado como o belga Pit ou Pitt, porém com um sobrenome que difere de um crédito para o outro: Durnet, Dernitsch e Dernitz. Ninguém sabe dizer com certeza qual é o nome correto deste turista "irresponsável".

3) Os nomes da esposa da suposta vítima e seus filhos também aparecem em algumas versões: Carol (esposa), Graham e Kim. Estes nomes aparecem apenas vinculados aos vídeos e não aparecem em nenhum outro lugar.

4) Já o nome do local onde acontece a suposta tragédia também é meio obscuro. O parque é chamado "Wallassee" que uns afirmam que fica em Angola e outros na Namíbia. Porém, na lista dos parques localizados nestes dois países não existe nenhum parque com o nome de "Wallassee".


5) As cenas possuem vários problemas de lógica:

a) Por que desviar a câmera do foco principal (o ataque dos leões) para filmar o desespero da família da vítima? Se descartarmos a possibilidade daquele que está filmando ser um sádico doentio, só nos restarão os motivos cinematográficos.

b) Em nenhum momento é mostrado no filme a vítima sendo gravemente mordida. Não existe sequer muito sangue. Aqueles dois filetes de sangue na perna são muito suspeitos, pois como eles escorreram daquela forma se a vítima estava deitada?

c) O ataque dos leões também é muito estranho. Um deles se deita em cima da vítima como se estivesse brincando. Sabemos que predadores como os leões preferem atacar a região do pescoço com uma mordida forte e dilacerante (não ficam mordiscando aqui e ali enquanto a vítima está viva).

d) A atitude das pessoas ali presentes não parece ser a forma natural como deveriam agir frente uma tragédia daquelas. Ninguém atira sequer uma pedra ou um pedaço de pau nos leões.

e) Perceberam no final do filme quando o jipe do parque se aproxima os leões batem em retirada? Será que ninguém dos outros carros pensou em ligar o motor e investir em cima dos leões? (o narrador alega que o terreno impedia isto, mas não é o que vemos no filme). Outra coisa é que os leões não abandonariam tão facilmente sua presa como o fizeram, e caso resolvessem sair dali, a levariam junto consigo.

f) Neste safári em plena África e em meio a leões vorazes será que não existia nenhum guia devidamente equipado com uma arma de fogo ou com sonífero para qualquer eventualidade?


g) A cena acontece o tempo todo ao lado de um jipe do parque parado e com ninguém dentro. O que este veículo faz ali? Onde estão seus ocupantes? Será que foram dar um passeio a pé nesta região cheia de leões?

h) Com tanta carne por ali a disposição, por que será que a leoa, ao invés de sair com um pedaço de carne na boca, sai toda saltitante com a câmera da vítima? Será que ela quer filmar seus filhotes?


Concluindo as explicações que nos leva a crer que o vídeo do turista sendo devorado por leões não passa de uma farsa armada, apresento as principais contradições internas:

1) Os ângulos de câmera não combinam. E há muito mais deles do que se poderia obter através de duas ou até três câmeras em um único evento.

2) Algumas cenas são filmadas com a câmera tremendo e se movendo de forma rápida evidenciando um amador filmando e demonstrando toda a tensão do momento, porém outras cenas são gravadas de forma estável e bem tranquila demonstrando a frieza de um verdadeiro profissional.

3) O corte que acontece momentos após o ataque se iniciar é realmente muito suspeito.

4) Se levarmos em consideração tudo o que foi filmado e da forma como foi, percebemos que existiram claros motivos cinematográficos por traz de cada cena (o conjunto de cenas está rebuscado demais para ter sido feito ao acaso por amadores em um momento de total estresse).

5) O local em que o homem é abatido pelos leões e o local onde ele está sendo devorado ao final, não parece ser o mesmo.


Existem várias outras inconsistências, mas acredito que as elencadas acima já são suficientes para fazer qualquer pessoa de bom senso reconhecer que tudo não passa de uma farsa.

Nas explicações do repórter Toby Sterling ainda existe uma declaração que supostamente foi feita pela pessoa que interpretou a esposa da vítima, mas como ele não cita a fonte fica difícil saber se é verdadeira:

"Pois é, isso foi um fake e eu realmente estava lá com meu amigo Bnoxy que foi meu motorista. Algum estúdio profissional (hum, qual era mesmo o seu nome?) foi locado por toda uma semana para que o filme inteiro fosse feito."


Apesar de existirem tantas evidências de que tudo não passou de um fake, ainda existe alguns que defendem a possibilidade do fato ter realmente acontecido e que algumas cenas são reais, mas que foram misturadas (completadas) com outras encenadas por atores e por leões mansos.

Seriam estas supostas cenas "reais" aquelas em que os leões aparecem com a vítima em um local diferente ao do ataque?

Se tudo não passou de uma mentira forjada, como ainda explicar o fato de uma revista de circulação nacional ter documentado o episódio com todos os detalhes de uma notícia real?

Eu não tenho dúvidas que o filme é um fake, porém devo reconhecer que algumas perguntas ainda permanecem sem resposta.

Não quero encerrar esta postagem com uma imagem negativa dos leões. Estas belas e poderosas criaturas da natureza são apenas animais irracionais com instintos selvagens que deveriam estar no seu habitat natural sendo devidamente respeitados e protegidos da ação predatória daqueles que se consideram racionais, mas que não passam de uns estúpidos e idiotas.

Alguns leões podem eventualmente ser domesticados e quando isto ocorre temos as belas e emocionantes cenas que você pode assistir sem medo logo abaixo:
                                              "SEJA HUMANO PARA OS ANIMAIS"













Veja mais em: http://saudesabervirtude.blogspot.com.br/2010/02/leoes-devoram-um-turista-fato-ou-fake-1.html
                    http://saudesabervirtude.blogspot.com.br/2010/02/leoes-devoram-um-turista-fato-ou-fake-2.html
                    http://saudesabervirtude.blogspot.com.br/2010/02/leoes-devoram-um-turista-fato-ou-fake-3.html

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A dicotomia das cotas: inclusão ou exclusão?

Recentemente, o senado brasileiro aprovou uma lei que reserva metade das vagas em universidades federais para candidatos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas. Sendo a distribuição dessas dependentes de critérios econômicos e raciais. Se a lei for aprovada pelo poder executivo,as direções das universidades deverão acatá-la, sem sequer direito à argumentação. A educação brasileira, e em particular a educação pública, historicamente, deixa a desejar. Há mais de três meses, o país está sendo assolado por greves, em quase todas as universidades federais, decorrentes de anos de descaso com a qualidade de ensino e com as condições de trabalho impostas aos professores.
Embora haja o argumento de que o sistema de cotas é necessário graças à dívida histórica que o Brasil tem com relação à política escravocrata que se estendeu até o fim do século XIX, a democratização da educação superior no Brasil através das cotas não repara as injustiças cometidas no passado. O sistema de cotas então, entra em vigor não como uma medida provisória paralela a modificações e planejamentos para a melhoria da educação, mas sim como ferramenta que apenas facilita o ingresso em uma universidade sem, no entanto, medir possíveis consequências.
O fato de um aluno ser proveniente de uma instituição pública de ensino não significa que ele seja incapaz de acompanhar o ritmo de ensino de uma faculdade federal. No entanto, o estado deplorável das escolas públicas de nosso país não pode e nem deve ser usado como argumento para o ingresso de alguém na universidade. Inquestionavelmente, um ensino forte gera alunos mais preparados, e é por isso que as mudanças têm que ser feitas já da base; caso contrário, os alunos encontrarão dificuldades no ensino fundamental, consequentemente no ensino médio e, obviamente, no ensino superior.
Biologicamente falando não existem raças entre os seres humanos, etnia e condição financeira teoricamente não deveriam diferenciar ninguém. Na prática, contudo, são esses dois fatores que muitas vezes indicam a forma como pessoas de diferentes esferas sociais têm contato com a educação de qualidade. As cotas não ajudam nesse sentido, já que é garantido, em Constituição, o direito à educação pública de qualidade a todo cidadão brasileiro. O sistema de cotas, diferentemente do que se argumenta, é apenas mais uma ferramenta de segregação racial e social. Se o problema é uma dívida histórica, por que não a criação de uma cota para as mulheres também, que até a década de 1870 no Brasil eram proibidas de cursar a universidade?
Disfarçar a ineficácia do sistema de ensino público se utilizando da distorção do pensamento de inclusão social é manter a hipocrisia de que todos são tratados igualmente em nosso país. É tentar resolver um problema criando outro. É uma maquiagem bonita para enganar, quem se deixa ser enganado. A questão não deve ser o tratamento desigual aos desiguais, mas sim condições iguais para que os desiguais possam competir de modo mais leal.

Veja  mais em: http://sociedaderacionalista.org/2012/10/30/a-dicotomia-das-cotas-inclusao-ou-exclusao/

Tabagismo: da substância ao tratamento

O TABAGISMO

Caracteriza-se pelo consumo de tabaco e pela consequente dependência física da nicotina, substância essa considerada a principal responsável por causar a adição ao tabaco, além de ser altamente carcinogênica. Critérios Diagnósticos: Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV).

O Teste de Fagerstrom
Ferramenta utilizada para avaliar o grau de dependência ao tabaco.

 

Aspectos Clínicos relacionados ao Tabagismo

O hábito de fumar promove redução da função respiratória e da frequência cardíaca;

Sinais e Sintomas Tristeza, apatia, insônia ou hipersonia (excesso de sono), irritabilidade, ansiedade, frustração, raiva, cefaleia, aumento da tosse*, dificuldade para se concentrar, dentre outros;

Fissura para consumir novamente.

*A tosse é justificada, dentre outros fatores, pela destruição das células ciliadas da traqueia. Tais células são as responsáveis por filtrar e reter as impurezas que aspiramos através do trato respiratório.

 
O TABACO 
Extraído das folhas de plantas do gênero Nicotiana
Composto formado por várias substâncias, sendo que a maioria delas é nociva ao organismo. A fumaça do cigarro contém mais de 4 000 substâncias. Seus constituintes principais são:

 

Nicotina Um alcaloide que age sobre os receptores nicotínicos de acetilcolina. Após inalada, a nicotina é rapidamente absorvida pela mucosa pulmonar e em seguida atinge o Sistema Nervoso Central. Possui meia-vida de 2 horas. Tanto ela quanto seus metabólitos são eliminados na urina.


Metais Pesados Chumbo (Pb), Níquel (Ni), Cádmio (Cd), outros.


Compostos Orgânicos Aminas, Aldeídos, Cetonas, Hidrocarbonetos, por exemplo.

Alcatrão Composto por várias substâncias, dentre elas: Nitrogênio (N), Oxigênio (O), Hidrogênio (H), Monóxido (CO), Dióxido de Carbono (CO2) e muitas outras. O alcatrão contém elementos potencialmente carcinogênicos.

TABAGISMO PASSIVO 
Se relaciona principalmente com o tempo de exposição à fumaça. Pode desencadear processos alérgicos (hipersensibilidade), patologias respiratórias e outros malefícios a quem inala a fumaça do cigarro.
TABAGISMO NA GRAVIDEZ 
Responsável por interferir no desenvolvimento fetal. Hábitos tabagísticos durante a gestação podem acarretar em malformações estruturais (redução do tamanho e do peso, teratogenia) e neurológicas no feto e futuramente, cognitivas, comportamentais e intelectuais na criança. A mãe e o bebê podem sofrer com o parto prematuro.



A nicotina pode estar presente na constituição do leite materno da lactante a 0,5 mg/L.
O TRATAMENTO

Cessação dos hábitos tabágicos de forma abrupta (mais recomendada) ou gradual, combinada com as terapias abaixo:

Farmacológico Nicotínico ou Tratamento de Reposição Nicotínica, o TRN
É realizado com reposição de nicotina através do adesivo transdérmico (doses de 21, 14 e 7 mg, de acordo com o esquema terapêutico adotado), da pastilha e da goma (doses de 2 ou 4 mg).

Farmacológico Não Nicotínico
Uso de medicações como bupropiona, clonidina e nortriptilina.

Terapia Grupal Por meio de técnicas de grupo, que são empregadas em sessões mensais ao longo de um ano. É realizada de acordo com o Consenso do INCA. Ver mais nos links úteis.


BENEFÍCIOS AO PARAR DE FUMAR
Fonte: http://cienciaeceticismo.blogspot.com.br

Ciêntistas e seus feitos


1.Nikola Tesla- Se não fosse por ele, possivelmente você não estaria lendo este texto agora na tela do computador e, ainda mais, nenhum equipamento eletroeletrônico existiria.Entre suas contribuições para o avanço do mundo moderno estão o desenvolvimento do rádio, demonstrando a transmissão sem fios em 1894, robótica, controle remoto, radar, ciência computacional, balística, física nuclear e física teórica.
2.Michael Faraday-
Michael Faraday foi um físico e químico inglês que teve grandes contribuições no campo da Eletroquímica. Ele foi responsável pela criação dos termos: cátion, ânion, eletrodo, eletrolítico, entre outros.
Faraday foi intitulado como um experimentalista, título merecido em virtude de ter realizado incontáveis experimentos envolvendo as leis que regem a eletrólise.
3.Clerk Maxwell- Estabeleceu a relação entre eletricidade, magnetismo e luz. Suas equações foram a chave para a construção do primeiro transmissor e receptor de rádio, para compreensão do radar e das microondas.Maxwell realizou trabalho importante sobre os anéis de Saturno, que o analisara matematicamente, assim como sobre os gases. Desenvolveu a teoria da indução eletromagnética e a produção de eletricidade a partir do magnetismo.
4.Marie e Pierre Curie-Ela ganhou o prêmio Nobel em 1903, inclusive foi a primeira mulher a conseguir esta façanha. Esse mérito foi em virtude de seus estudos sobre radioatividade, em 1911 recebeu outro prêmio pela descoberta dos elementos Polônio e Rádio.O elemento de número atômico 96 da tabela periódica, de símbolo Cm, foi nomeado de Curio em homenagem a Marie e Pierre Curie. Essa brilhante cientista deixou uma frase: “Nada na vida é para ser temido. É tudo para ser somente entendido”.
5.Isaac Newton- Isaac Newton foi um personagem muito importante na história da ciência, principalmente nas áreas da física e da matemática.Além de física e matemática, ele estudou filosofia, astronomia, alquimia, teologia, astrologia entre outras ciências. Ele, juntamente com vários outros cientistas e pensadores da época, acreditavam que o estudo dessas ciências possibilitaria a compreensão e estudo dos fenômenos naturais.
6.Albert Einstein-No fim do século XIX e início do século XX houve uma reviravolta nesses estudos provocada pelos trabalhos realizados por Einstein (Teoria da Relatividade), que fez surgir a Física Moderna.A Teoria da Relatividade é um dos melhores exemplos do sucesso da física para estudar o que ocorre na natureza. Foi proposta por Albert Einstein no ano de 1905, inicialmente foi rejeitada pelos cientistas, pois não tinham ou eram poucas as evidências para comprová-la.
7.James Watson e Francis Crick-Uma estrutura de ferro e madeira, imitando uma hélice dupla, foi a forma que os biólogos James Watson e Francis Crick encontraram para demonstrar como é a forma da molécula de DNA. No dia 25 de abril de 1953, eles publicaram na revista científica Nature o artigo histórico em que descreviam a estrutura. A descrição é considerada um dos grandes marcos da biologia no século 20 e certamente contribuiu para a o desenvolvimento de uma nova área de pesquisa que então nascia, a biologia molecular.
8. Niels Bohr-O dinamarquês especialista em física atômica Niels Bohr, nasceu em 1885, e faleceu em 1962. No ano de 1913, estabeleceu o modelo atômico sistema planetário que é usado até os dias atuais.
Bohr chegou a esse modelo de átomo refletindo sobre o dilema do átomo estável. Ele acreditava na existência de princípios físicos que descrevessem os elétrons existentes nos átomos. Esses princípios ainda eram desconhecidos e graças a esse físico passaram a ser usados.
9.Thomas Edison-No ano de 1877, o inventor norte-americano Thomas Edison desenvolve o primeiro aparelho prático de gravação sonora, onde o som era registrado por meio de uma agulha que riscava um cilindro de cera. Nesse sistema, os sulcos feitos pela agulha, quando novamente percorridos, revelavam a gravação feita. Tal agulha era ainda ligada a um diafragma que tinha como função amplificar o som gravado, indo este escoar através de uma corneta, que o ampliava ainda mais, fazendo-o audível.

Fontes: Brasil Escola: http://www.brasilescola.com
            Info Escola: http://www.infoescola.com
             E-Biografias: http://www.e-biografias.net


A Maça de Newton

Você sabe que Newton descobriu a gravidade até aí tudo bem, mas a história da maça ter caído na sua cabeça é tachado por muitos como lenda. Pois  a verdade é que a maça caiu sim na cabeça de Newton e daí que começou  o seu questionamento de porque os corpos caem em direção ao centro da terra e ao que mais tarde ele chegou a conclusão que as coisas cai porque são atridos por uma força que vinha do centro da terra ao deu nome de gravidade (ou força da gravidade). A confirmação da maça de Newton veio com os manuscrito publicada pela Royal Society (Sociedade Real) uma das maiores sociedades científicas do mundo. Até o momento antes da publicação os manuscrito era consultados apenas por acadêmicos. Veja parte do texto em inglês e logo abaixo traduzido para o português.

Trecho original do manuscrito em inglês

Memoirs of Sir Isaac Newton’s life, William Stukeley, 1752

The antiquary and scientist William Stukeley (1687-1765) made well-known and extensive field studies of Stonehenge and Avebury. He lived in London for a decade, from 1717, befriending Sir Isaac Newton and becoming a Fellow of the Royal Society, before returning to Lincolnshire.

Stukeley practised medicine in Grantham from 1726 and gathered local recollections of a more youthful Newton. These stories, with Stukeley’s own recollections, were committed to paper in 1752 as ‘Memoirs of Sir Isaac Newton’s life’. Stukeley gives us glimpses of the great scientist at the beginning and end of his life. By his own admission, the tales he recorded “may be accounted trivial”, but Stukeley trusted in their importance as source material for future biographers “as now most of those that personally knew him [Newton], are gone…”

Trecho da maça em inglês

The fall of an apple

“After dinner, the weather being warm…” The fall of an apple begins a train of thought that ended with the publication of 'Principia Mathematica' in 1687. 

   Trecho original do manuscrito do Sr. Isaac NeWton



Trecho traduzido para o português

Memórias da vida de Sir Isaac Newton, por  William Stukeley 1752


O antiquário e cientista William Stukeley (1687-1765) fez bem conhecida e extensos estudos de campo de Stonehenge e Avebury. Ele viveu em Londres durante uma década, a partir de 1717, ficando amigo de Sir Isaac Newton e se tornar um membro da Royal Society, antes de retornar a Lincolnshire.

Stukeley praticado medicina em Grantham de 1726 e reuniu lembranças locais de Newton mais jovem. Essas histórias, com as próprias lembranças Stukeley, estavam empenhados em papel em 1752 como "Memórias de vida de Sir Isaac Newton". Stukeley nos dá vislumbres do grande cientista, no início e no final de sua vida. Por sua própria admissão, os contos, ele gravou "podem ser contabilizadas trivial", mas Stukeley confiado em sua importância como fonte de material para futuros biógrafos ", como agora a maioria daqueles que o conheceram pessoalmente [Newton], já se foram ..."

A queda de uma maçã

"Depois do jantar, o clima é quente ..." A queda de uma maçã começa uma linha de pensamento, que terminou com a publicação de "Principia Mathematica" em 1687.

A língua de Einstein

No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.
Neste dia, a festa de aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco traseiro do carro (pertencente ao chefe do Instituto para Estudos Avançados de Princeton, EUA), estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política, pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em paz (não gostava da imprensa).
O gesto foi uma mescla de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria (e amante) Johanna Fantova a seguinte frase: “a língua de fora revela as minhas posições políticas.”
O fotografo Arthur Sasse foi quem capturou a imagem, e a divulgação da mesma foi feita pelo próprio Einstein, depois de solicitar que o mandassem algumas cópias. A fotografia definitivamente havia lhe agradado,vindo a enviá-la como postal para amigos e conhecidos.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Fatos não ocorridos que povoam a internet-Einstein e Deus

Observe a seguinte história:

Professor: Hoje, eu vou provar pra vocês que se Deus existe, ele é mal. Deus criou tudo que existe? (pausa)
Professor: Se Deus criou tudo... então ele criou o mal. O que significa que Deus é mal — um garotinho lá atrás levanta a mão —
Garoto: Com licença, Professor... o frio existe?
Professor: Que tipo de pergunta é essa? Claro que ele existe. Você nunca teve frio?
Garoto: Na verdade, senhor, o frio não existe. De acordo com as leis da física, o que nós consideramos frio é, na realidade, ausência de calor — o garoto continua — Professor, a escuridão existe?
Professor: Claro que existe.
Garoto: Você está errado, senhor. A escuridão também não existe. A escuridão, na realidade, é a ausência de luz. A luz, nós podemos estudar, mas não a escuridão. O mal não existe, é a mesma coisa da escuridão e do frio. Deus não criou o mal. O mal é resultado do que acontece quando o homem não tem o amor de Deus presente em seu coração — o garoto se senta —
Professor: Como é seu nome, garoto?
Garoto: Albert Einstein, senhor.

   Essa História é bem conhecida na internet,sendo passada atraves de corretes e tambem atraves de um video,mas será que esse fato realmente ocorreu? O Pensador Anônimo apresenta:"Fatos não ocorridos que povoam a internet".Estreiando com o famoso video "Deus Existe":


 

Agora veja a explicação desse video feita pelo ddimensoes:


"Religião nao deveria ter nada a ver com o medo da vida ou o medo da morte, nas sim com a busca pelo conhecimento racional.
A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis. Nenhuma Interpretação, por mais sutil que seja, pode (para mim) mudar isso.
Para mim, a religião judaica é, como todas as outras, uma coletânea de superstições infantis. E o povo judeu, ao qual eu pertenço e cuja metalidade eu tenho grande ligação, não possui para mim nenhuma qualidade que outros povos não tenham. Por minha experiência, eles não são melhores que outro grupo de pessoas, apesar de protegidos das piores doenças pela falta de poder. Por isso não vejo nada que os torne "Escolhidos".
É claro que é uma mentira o que você leu a respeito de minhas crenças religiosas, uma mentira que é repetida sistematicamente. Não acredito num Deus pessoal e nunca neguei isso, e sim o manifestei claramente. Se há algo em mim que possa ser chamado de religioso, é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo, do modo como nossa ciência é capaz de revelar.
Seu ressentimento com o Deus pessoal, que você assim como eu, acreditamos não existir, de certa forma me surpreendeu. Esta atitude encontra-se principalmente nas pessoas que libertaram-se sem luta dos restos da educação arcaica e patriarcal."
Albert Einstein
Carta ao filósofo Erich Gutkind, de janeiro de 1954
Tire suas proprias concluções.